Moro em Porto Alegre/RS, extremo Sul do Brasil, existem muitos jornais aqui na cidade, mas um dos que me agrada e leio diáriamente, chama-se Diário Gaúcho, chamado carinhosamente de DG. É um jornal simpático, fininho, de rápida degustação e notícias fresquinhas é nele que uma gama enorme de Portoalegrenses e gaúchos se informam.
Sempre falo que fico muito feliz por conhecer inúmeros dos meus ídolos, um deles chama-se Eduardo Rodrigues, jornalista competente a quem acompanho nas páginas do Diário Gaúcho, . Dia desses ele publicou uma matéria que abordava a imprudência, NO TRÂNSITO, dos pedestres. Encaminhei a ele uma mensagem, parabenizando pela matéria, pois comungo com ele de que nem sempre a culpa é do condutor.
Tem muito tempo que falo que inúmeros acidentes, com morte e mutilações, poderiam ser evitados caso os pedestres tivessem mais respeito e atenção às leis de trânsito. Se eu subo na calçada e atropelo um pedestre a lei vem e me pune, mas se o pedestre se joga na frente do meu carro, a lei vem e me pune também e se eu tiver prejuízos materiais, difícilmente vou ser ressarcido pelo pedestre causador.
Aqui no meu estado, existe uma fundação chamada Tiago Gonzaga, que tem como um dos objetivos a redução dos acidentes de trânsito, através da conscientização de motoristas e pedestres. Acho o trabalho deles fantástico, infelizmente já fui a solenidades de pintura da borboleta no asfalto, por consequência de morte de amigo, eles da Fundação, pintam uma borboleta no asfalto, no local onde uma pessoa morreu em decorrência de acidente de trânsito. É bem legal, pois demarca o exato local onde uma vida se perdeu, vítima da violência do trânsito.
Nas minhas idas e voltas do dia a dia, comecei a me dar conta que a “esmagadora” maioria das borboletas pintadas no asfalto estavam, fora das faixas de segurança, em locais de tráfego pesado, de intenso movimento. Claro, existem outro sem número de borboletas pintadas, até em cima de faixa de segurança. Mas ora, é evidente que nessas que foram pintadas, porque pessoas morreram atropeladas, fora da segurança, a imprudência foi do pedestre e olha que são inúmeras, como já disse. São pessoas querendo bancar o super-herói, ao invés de usar os equipamentos de segurança.
Não seria o caso de fazerem uma campanha de conscientização de pedestres e adotarmos leis punitivas aquelas que desobedecem as leis de trânsito, colocando a sua vida e a de outros em risco?
Não por coincidência o jornalista Eduardo Torres, também do DG, publica na página 15 do dia 04/03/2012, traz a voga imprudências de pedestres arriscando a vida. O que me chamou mais a atenção é uma sequência de fotos do fotógrafo Carlos Macedo/Agência RBS, de uma mãe com a filha no carrinho atravessando a via “SEM UTILIZAR A PASSARELA DE PEDESTRES”, localizada bem próxima. Será que a vida dela e da filha são mais importantes que o tempo que “economizou” arriscando a vida??? Ela fala em “Não conseguir subir a passarela”, tenho quase que certeza de que com um pouco de boa vontade ela conseguiria.
Acho que cabe reflexão
Por hj era isso
Ft abç